DESPORTO ADAPTADO
A sensibilização realizada nesta última década por várias entidades da União Europeia tem sido crucial para potenciar a dimensão social de inclusão pelo Desporto. Esta correlação tem sido mantida num contexto de estratégia política relacionada mais com a realidade social e económica, nomeadamente a exclusão social (…) por pessoas portadoreas de diversos tipos de deficiência. Assim, esta missão de inclusão vai muito mais além deste contexto cultural, devendo englobar conceitos transversais balizados numa educação para a cidadania e abraçar áreas tão vastas como a Educação, a Saúde e o Desporto. A prática desportiva fomenta a igualdade dos participantes, esbatendo barreiras, preconceitos, potenciando as capacidades físicas, psicológicas e relacionais. O desporto pode ajudar a socialização dos indivíduos. A aquisição de cultura desportiva através da prática facilita ao desportista mecanismos para integrar-se eficazmente no seio da sociedade. O desporto é então um campo de inclusão aberto a todos, sem discriminação de idade, género, capacidades ou limitações de ordem física ou psíquica, reconhecendo a cada um o direito de exprimir o seu potencial de performance.
É neste contexto que o CMGC se orgulha em abraçar este projeto inclusivo, através do apoio e dinamização do Desporto Adaptado nas modalidades de Goalball, Voleibol, Boccia e Atividade Física Adaptada. Iniciamos então um projeto competitivo, mas também muito importante em termos sociais, de Desporto Adaptado. O projecto em si foi idealizado já em 2014, ano em que apresentamos o projecto à C. M. da Maia e o Candidatámos aos Prémios BPI Capacitar. Em dezembro desse ano fomos agraciados com uma Menção Honrosa, o que nos deu mais motivação para avançar com este projecto que muito exige do clube e dos seus recursos humanos. “Incluir pelo Desporto” é um projeto que tem como objectivo a prática desportiva de pessoa com incapacidades e/ou deficiências, uma área com uma baixa oferta no nosso concelho da Maia e que temos a ambição de poder ser também uma referência a nível nacional neste capítulo.
GOALBALL
O Goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – neste caso a visual. O campo tem as mesmas dimensões do campo de voleibol. Cada equipa conta com três jogadores titulares e três suplentes, sendo obrigatório o uso de vendas nos olhos por todos os atletas. De cada lado do campo está uma baliza com 9 metros de largura e 1,2 de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro e o objetivo é balançar a rede adversária. A bola possui um guizo em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. O Goalball é então um desporto baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,250 kg. Sua cor é alaranjada e é mais ou menos do tamanho da de basquete. Hoje o goalball é praticado em 112 países nos cinco continentes.
VOLEIBOL SENTADO
O Voleibol Sentado surgiu em 1956 da fusão do Voleibol convencional com um desporto alemão praticado por pessoas com pouca mobilidade, mas sem rede, chamado Sitzbal. Este desporto utiliza basicamente as regras do Voleibol, podem competir jogadores amputados, com paralisia cerebral, com lesões ao nível da coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência motora. Uma das regras principais cvonsiste no facto dos atletas não poderem tocar na bola sem estar em contato com o solo.
O Voleibol Sentado é um jogo desportivo colectivo disputado entre duas equipas separadas por uma rede tendo como objectivo enviar a bola por cima da rede, respeitando as regras de jogo, fazendo-a tocar no campo adversário impedindo que
toque no nosso. De simples implementação e com pouco material, uma rede e bolas de Voleibol, o Voleibol Sentado pode ser praticado por qualquer pessoa, com e sem deficiência, revelando-se um jogo diferente e muito estimulante, já que explora todas as possibilidades de movimento na posição sentada tornando-se um desafio constante visto que também é mais rápido que o Voleibol convencional. Os conceitos gerais são os mesmos do Voleibol tradicional. Há seis jogadores de cada lado, um libero, as equipas podem realizar três contactos para enviar a bola para o campo adversário. O campo divide-se em 6 zonas pré-definidas, com postos específicos (distribuidores, atacantes, etc.). Embora de menores dimensões, o campo também é dividido em zona de ataque, à frente da linha de 2 metros, e zona defensiva, atrás da linha de 2 metros. Como a rede é mais baixa e o campo é menor, o jogo é muito mais rápido do que o tradicional jogo de Voleibol. Por este motivo, para além das alterações nas regras e no espaço de jogo, a maior dificuldade no Voleibol Sentado é a dupla função atribuída às mãos. Esta dupla
função das mãos e dos ombros – deslocamento e jogo – faz com que seja necessário tomar especial atenção a este aspecto no treino e na preparação dos atletas.
In http://www.fpvoleibol.pt/paravolei/manual_voleibol_sentado.php
O Voleibol Sentado é um jogo desportivo colectivo disputado entre duas equipas separadas por uma rede tendo como objectivo enviar a bola por cima da rede, respeitando as regras de jogo, fazendo-a tocar no campo adversário impedindo que
toque no nosso. De simples implementação e com pouco material, uma rede e bolas de Voleibol, o Voleibol Sentado pode ser praticado por qualquer pessoa, com e sem deficiência, revelando-se um jogo diferente e muito estimulante, já que explora todas as possibilidades de movimento na posição sentada tornando-se um desafio constante visto que também é mais rápido que o Voleibol convencional. Os conceitos gerais são os mesmos do Voleibol tradicional. Há seis jogadores de cada lado, um libero, as equipas podem realizar três contactos para enviar a bola para o campo adversário. O campo divide-se em 6 zonas pré-definidas, com postos específicos (distribuidores, atacantes, etc.). Embora de menores dimensões, o campo também é dividido em zona de ataque, à frente da linha de 2 metros, e zona defensiva, atrás da linha de 2 metros. Como a rede é mais baixa e o campo é menor, o jogo é muito mais rápido do que o tradicional jogo de Voleibol. Por este motivo, para além das alterações nas regras e no espaço de jogo, a maior dificuldade no Voleibol Sentado é a dupla função atribuída às mãos. Esta dupla
função das mãos e dos ombros – deslocamento e jogo – faz com que seja necessário tomar especial atenção a este aspecto no treino e na preparação dos atletas.
In http://www.fpvoleibol.pt/paravolei/manual_voleibol_sentado.php
BOCCIA
O Boccia é uma modalidade de cariz universal, descendente de um jogo da antiga Grécia, que progrediu através do Império Romano, tendo vindo a dar origem a uma vasta gama de jogos, dos quais destacamos o bowling e a petanca.
Foi introduzido em Portugal em 1983, durante um curso organizado pela APPC (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral), em estreita colaboração com a CP-ISRA (Associação Internacional de Desporto e Recreação para a Paralisia Cerebral).
O objetivo deste magnífico desporto é colocar as bolas de cor (seis azuis contra seis vermelhas) o mais perto possível de uma bola alvo (bola branca), que é lançada estrategicamente por um primeiro jogador, para dentro do recinto de jogo (Campo de Boccia). Não há limite de idade para a prática da modalidade, é um jogo misto e pode ser jogado por pessoas portadoras ou não de dificuldades físicas ou motoras. Os recursos materiais, assim como as Regras de Boccia foram adaptados(as), de forma a possibilitar a prática a pessoas que tenham dificuldades motoras. A habilidade, agilidade e inteligência tornam-se fundamentais no desenvolvimento das jogadas, assistindo-se muitas vezes a um verdadeiro espectáculo de alternância da vantagem, através da aplicação de técnicas e tácticas adequadas a cada circunstância.
In http://pcand.pt/modalidades/boccia
Foi introduzido em Portugal em 1983, durante um curso organizado pela APPC (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral), em estreita colaboração com a CP-ISRA (Associação Internacional de Desporto e Recreação para a Paralisia Cerebral).
O objetivo deste magnífico desporto é colocar as bolas de cor (seis azuis contra seis vermelhas) o mais perto possível de uma bola alvo (bola branca), que é lançada estrategicamente por um primeiro jogador, para dentro do recinto de jogo (Campo de Boccia). Não há limite de idade para a prática da modalidade, é um jogo misto e pode ser jogado por pessoas portadoras ou não de dificuldades físicas ou motoras. Os recursos materiais, assim como as Regras de Boccia foram adaptados(as), de forma a possibilitar a prática a pessoas que tenham dificuldades motoras. A habilidade, agilidade e inteligência tornam-se fundamentais no desenvolvimento das jogadas, assistindo-se muitas vezes a um verdadeiro espectáculo de alternância da vantagem, através da aplicação de técnicas e tácticas adequadas a cada circunstância.
In http://pcand.pt/modalidades/boccia
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
Os termos e definições utilizados para caracterizar a participação em atividades físicas de pessoas com deficiências são muito variadas. Historicamente, a participação de pessoas com deficiência tinha um enfoque médico. Os programas eram denominados de ginástica médica e tinha a finalidade de remediar doenças, utilizando para tanto exercícios preventivos e corretivos.
O termo Educação Física Adaptada surgiu na década de 50 e foi definido pela AAHPERD (American Association for Health, Physical Education Recreation and Dance”), como sendo um programa diversificado de atividades desenvolvimentistas, jogos e ritmos adequados aos interesses, capacidades e limitações de pessoas com deficiências.
In http://cadernoedf.blogspot.pt/2015/02/atividade-fisica-adaptada.html
O termo Educação Física Adaptada surgiu na década de 50 e foi definido pela AAHPERD (American Association for Health, Physical Education Recreation and Dance”), como sendo um programa diversificado de atividades desenvolvimentistas, jogos e ritmos adequados aos interesses, capacidades e limitações de pessoas com deficiências.
In http://cadernoedf.blogspot.pt/2015/02/atividade-fisica-adaptada.html